Lula da Silva: Exame - Presidência da República ; Resultado - Aprovado com distinção

O Alvorada de hoje, dia 31 de Março, contou com a presença de Luís Alcoforado, presidente da Turismo de Coimbra.

Como é hábito, o programa teve início com a revista de imprensa. Os destaques do dia, primeiramente os regionais e posteriormente os nacionais estiveram nas vozes de Vasco Batista, Pedro Colaço, Carolina Varela e Joana Cabral.

Os destaques regionais tiveram como principal enfoque o doutoramento “honoris causa” de Lula da Silva, ontem em Coimbra. As obras profundas na escola do Tovim, o regresso das chaves mestras nos assaltos em Coimbra, a atribuição de prémios de prestígio no decorrer do décimo sétimo aniversário do Diário As Beiras e a discussão do emprego no distrito pelo PSD foram alguns dos acontecimentos regionais destacados durante a revista de imprensa.

O assunto mais destacado nos jornais nacionais foi, tal como nos regionais, o doutoramento “honoris causa” de Lula da Silva. Mereceram ainda destaque o pagamento de impostos por apenas 51 das quase três mil empresas instaladas na Zona Franca da Madeira; a pressão económica sobre Portugal que quase se pode equiparar à que foi feita à Grécia antes da ajuda; a obrigatoriedade de escolha entre pensão e ordenado a que foram sujeitos os deficientes do Ultramar; a subida de tom da crítica de Santana a Passos eo aumento de 32% do IRS nos últimos dez anos.

Após a revista de imprensa, Luís Alcoforado começou por abordar a atribuição das insígnias doutorias “honoris causa” a Lula da Silva, manifestando o seu agrado relativamente à atribuição tendo o ex-presidente todo um percurso muito “suis generis”. O convidado salientou também a curiosidade da atribuição de dois doutoramentos “honoris causa” num curto espaço de tempo, um a Amartya Sen, académico reconhecido e outro a Lula que não tem mais do que o quarto ano de escolaridade e um pequeno curso de torneiro mecânico, mas que provou ser merecedor de tais insignias ao “passar no exame” da presidência.

O programa contou também com uma reportagem de Cristiana Pereira sobre o doutoramento e uma peça de Catarina Ribeiro, onde o entrevistado foi Mariano Gago. No decorrer da entrevista a Mariano Gago surgiu a temática da reivindicação dos estudantes pelas bolsas, uma vez que o Ministro do Ensino Superior afirmou que os 600 alunos a sairem do ensino universitário graças a perda das bolsas não teriam realmente abandonado o ensino, mas sim mudado de curso.

O suplemento do JN Cidades dedicado a Coimbra mereceu ainda destaque neste Alvorada. Luís Alcoforado afirmou que o teatro em Coimbra ocupa um espaço de relevância e que comparativamento com o tamanho da cidade, faz-se muito e bem, ainda que já se tenha feito mais, Não pôde deixar de lamentar que organismos como o TEUC e o CITAC sejam tão pouco conhecidos a nível nacional e até mesmo em Coimbra.

Carolina Varela

Prémio Pritzker para Souto Moura foi um dos destaques do Alvorada de hoje

O Alvorada de hoje, 29 de Março, contou com a presença de Ana Maria Ramalheira, docente na Universidadede Aveiro e Presidente da Associação de Defesa e Apoio da Vida (ADAV).

Como habitualmente, o programa começou com os destaques do dia, regionais e nacionais, na revista de imprensa.

Como destaques regionais estiveram o assalto a uma ourivesaria, que ocorreu na madrugada de segunda-feira, em Celas e o acidente rodoviário em Souselas, que vitimou uma mulher.

O prémio Pritzker atribuido a Souto Moura, aquitecto português, foi um dos destaques nacionais, acompanhado pelas visitas de Lula da Silva e Dilma Rousseff a Portugal.

Ana Maria Ramalheira destacou a crise política e económica do país, com os cortes no “rating” de cinco bancos nacionais e a queda do Governo, e a falta de segurança nas ruas de Coimbra. A docente mostrou-se satisfeita com a atribuição do nobel ao português e discordou com o estudo da Universidade do Minho, avançado pelo Diário Económico, que afirma que “mulheres desistem mais das ciências” e que ainda existem “cursos tipicamente masculinos”.

Na segunda parte do Alvorada, a peça de João Torgal e a entrevista de Diogo Pereira a José Goulão fizeram um balanço dos acontecimentos na Líbia.

Este Alvorada teve a participação de Beatriz Silva , Diana Craveiro, Sandra Portinha e Diogo Pereira.

Briosa fora da Taça marcou o primeiro Alvorada da semana

O Alvorada de hoje, 28 de Março, contou com a presença de Paulo da Gama Mota, Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC).

O programa começou com a habitual revista de imprensa, onde se deu destaque aos temas regionais e nacionais da actualidade.

Nos jornais regionais destacou-se o empate de ontem da Académica frente ao Vitória de Guimarães que acabou com o sonho da Briosa de chegar à final da Taça de Portugal.

Outro dos destaques foi para a Queima das Fitas 2011, que juntou os nomes de David Fonseca e Diabo na Cruz à lista dos artistas que vão estar em palco no Queimódromo deste ano.

Nos jornais nacionais deu-se destaque às polémicas eleições do novo presidente do Sporting, Godinho Lopes, que marcaram todo o fim-de-semana. A limitação das contratações de novos professores universitários devido aos cortes orçamentais também foi destacado hoje pelo Diário de Notícias. Segundo o jornal, este é “um problema que tem como consequência directa o envelhecimento acelarado da classe docente”. Antecipou-se, ainda, a visita de Dilma Roussef e Lula da Silva a Portugal. O ex-presidente do Brasil vai ser laureado esta quarta-feira, 30, com um doutoramento Honoris Causa pela UC.

A manchete do Público de hoje, “Contratos a prazo são a regra para mais de metade dos jovens”, marcou os comentários de Paulo da Gama Mota, assim como o reconhecimento do trabalho de Eugénia Cunha, antropóloga forense portuguesa e amiga do director do Museu da Ciência da UC.

Ainda sobrou tempo para a apresentação da agenda cultural desta semana, com Carolina Varela, e para destacar outros temas das actualidade como a exposição e lançamento do livro dos melhores cartoons de 2010.

O Alvorada de hoje teve a participação de Rita Santos, Pedro Benjamim, Fábio Silva e Sandra Portinha.

Por Sandra Portinha

Hoje, na UC, não há aulas para ninguém!

O Dia do Estudante que se comemora hoje, 24 de Março, e as diversas iniciativas que estão marcadas, seja em Coimbra, seja em outros pontos do país, constituíram o grande tema de debate do Alvorada. Logo depois da síntese informativa, pelas 9 horas, Vasco Batista, Maria Eduarda Eloy, juntamente com Fábio Silva e Joana Genésio, trouxeram aos microfones da Rádio Universidade de Coimbra (UC) os principais destaques da imprensa regional, nacional e também especializada, quer no desporto, quer na economia. No dia em que a imprensa nacional destacou a demissão de José Sócrates, após o chumbo do último Programa de Estabilidade e Crescimento por toda a oposição parlamentar.

Em estúdio esteve Henrique Paranhos, pelo movimento "Alternativa És Tu!" que, abandonou mais cedo o estúdio da RUC, para participar no boicote. Antes de sair, o estudante de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC comentou o boicote às aulas na UC (a que se juntou também a Escola Superior de Educação de Coimbra) e a Assembleia Magna marcada também para hoje, às 18 horas, nos jardins da Associação Académica de Coimbra (AAC), mas que, em virtude das condições climatéricas, decorrerá no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV). Henrique Paranhos falou da importância do boicote, no sentido de mostrar, de forma concreta, as reivindicações dos estudantes e o seu descontentamento relativo à Acção Social Escolar e à diminuição significativa de bolsas, no seguimento do decreto 70/2010. Além disso, o representante do movimento "Alternativa És Tu!" fez questão de salientar que, para além da questão da ASE, é também importante que o dia de hoje sirva para relembrar todos os outros problemas com que o estudantes do Ensino Superior se deparam: propinas, prescrições, RJIES (Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior), entre outros.

Para além do boicote às aulas - aprovado em Assembleia Magna - foi também falado do acampamento do Conselho de Repúblicas (CR) - organismo que agrega 26 repúblicas coimbrãs - que foi montado na alta universitária, à entrada da Porta Férrea e junto às faculdades de Direito e de Letras da UC. Em comunicado, o CR diz apoiar o boicote, mas que a "iniciativa é paralela", alegando também divergência de métodos na forma de contestação. Pode ainda ler-se que "o objectivo é contestar as políticas actuais e exigir um ensino gratuito e de qualidade, para que este seja verdadeiramente público e universal".

Pouco depois juntou-se ao Alvorada, Samuel Vilela, coordenador-geral da Política Educativa da Direcção-Geral da AAC (DG/AAC) que, a propósito do acampamento do CR, referiu que o movimento estava a colocar alguns problemas ao boicote e ao seus propósitos. O estudante de 2º ciclo em Relações Internacionais disse que se pretendia que "o boicote fosse pacífico" e feito através dos piquetes e de panos negros junto às várias unidades orgânicas da UC. O facto de o CR estar a fechar a Porta Férrea a cadeado e com silicone estaria a colocar entraves à acção da DG/AAC, sobretudo quanto à colocação de um pano negro na torre da UC - A Cabra. Além disso, o elemento da DG/AAC falou sobre a participação "bastante positiva" dos estudantes e que o boicote começou a ser preparado logo a partir das três horas da madrugada, no qual os núcleos de estudantes da AAC tiveram um papel fulcral.

Sílvia Franklim prestou também declarações à RUC. A representante do movimento "Muda de Rumo!" disse que "a greve, enquanto acto de contestação, na UC é muito importante e será uma iniciativa que terá grande visibilidade e que há muito que já não acontecia na universidade". A estudante de Física referiu ainda que "esta será uma acção que nenhum governo gostará de ver e que a recente conjuntura política será bastante importante para atacar, já que agora o ferro está quente", referindo-se à demissão de José Sócrates.

Foram também destacados outras iniciativas a decorrer no país, organizadas por diferentes associações de estudantes e associações académicas. Para além da medida decidida em sede de Encontro Nacional de Dirigentes Associativos, este mês, em Coimbra, que se prende com o preenchimento do livro de reclamações da Direcção-Geral do Ensino Superior, destacou-se o panorama em Faro e em Lisboa. Na capital algarvia, a Associação Académica da Universidade do Algarve (UAlg) deslocou-se às dez da manhã ao Governo Civil para entregar à governadora Isilda Gomes um "Mural de Lamentações dos Estudantes da UAlg" que foi preparado durante a semana nos vários pontos da universidade. Os estudantes algarvios vão também entregar um cheque simbólico, no valor de 569, 18 euros, aludindo ao valor em que a bolsa foi diminuída do ano lectivo 2009/2010 para o actual. Já em Lisboa, a Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (UL), em parceria com outras unidades estudantis, organizou desde ontem um acampamento na Alameda da UL que não tem fim marcado. O objectivo vai ser discutir em cada dia quando terminar com a acção.

O Alvorada regressa amanhã, à mesma hora.

Vasco Batista

Nota: Foto por Rafaela Carvalho (Jornal Universitário de Coimbra - A CABRA)

Primavera Draconiana

Neste primeiro dia de Primavera soa o alarme na Assembleia da República e o governo está preso por um fio.

Para Ana Maria Ramalheira a solução para o fim da crise não devia passar por eleições antecipadas, mas sim pela formação de um "pacto de regime" entre os maiores partidos com assento parlamentar. "A tendência é para piorar de dia para dia", acrescenta, dizendo ainda que as medidas deste novo PEC são draconianas. Para a presidente da ADAV, Sócrates será afastado de qualquer maneira, mas a não viabilização do PEC é uma forma de justificar esse afastamento

Ana Maria Ramalheira falou também da situação crítica que se vive na Líbia receando que os ataques subam de tom e que o conflito se torne numa guerra santa e cause milhares de vítimas.

No Alvorada de hoje demos as boas vindas à Primavera na voz de Tiago do Carmo e conhecemos os destaques culturais por Rita Mira Marques.

Nesta primeira manhã primaveril esteve na companhia de Cristiana Pereira, João Torgal e Diogo Pereira.

Arruada e Boicote às Aulas Foram Palavras de Ordem

A arruada de hoje, 17 de Março, foi um dos temas centrais do Alvorada de hoje, em estúdio a comentar a actualidade esteve Henrique Paranhos, membro do movimento A Alternativa és Tu.

Foi este movimento que propôs em Assembleia Magna a realização da arruada, nas palavras de Henrique Paranhos, o objectivo foi contactar directamente os estudantes e perceber quais são os problemas com que se deparam no dia a dia, desde as faculdades e departamentos, aos bares e cantinas da UC. E frisou o facto de esta não ser uma arruada contra o decreto de lei 70/2010, mas sim um protesto reivindicativo, onde o decreto de lei e a acção social são um dos pontos a ter em atenção, mas não se sobrepõem a todos os outros problemas que os estudantes vivem, como o pagamento de cauções nas residências, a insuficiência das cantinas para receber os estudantes ou a falta de condições nas salas de aulas.

Também o boicote às aulas de dia 24 de Março esteve em foco, Henrique Paranhos considera que numa agenda reivindicativa bem organizada a arruada de hoje devia culminar numa manifestação nacional no Dia do Estudante. No entanto essa não foi a vontade da Assembleia Magna que aprovou um boicote às aulas e reprovou a manifestação em Lisboa, apesar disto lembrou que a Associação Académica de Coimbra está orgulhosamente só, pois o boicote foi reprovado em ENDA, e as restantes associações vão realizar uma acção em Lisboa. Henrique Paranhos lembrou a frase "orgulhosamente sós" e o que lhe está inerente e aplicou-a ao boicote de dia 24.

Quanto às duas iniciativas acima referidas, o membro do movimento A Alternativa És Tu, apontou o dedo à Direcção Geral, que diz ter feito pouco esforço para divulgar a Arruada, e não vê trabalho no sentido de gerar uma verdadeira paralisação da Universidade de Coimbra no dia 24, além de ter sido pedido à DG que chegasse a um acordo com a Reitoria da UC para justificar as faltas nos períodos lectivos referentes às duas acções de protesto.

A Arruada e Boicote de dia 24 de Março vão ser tema do próximo Observatório Superior, terça-feira às 21h.

Quinta-feira, 17 de Março.

Inês Almeida, Pedro Colaço e Rita Mira Marques

Camiões de informação chegaram ao Alvorada!

Dia 14 de Março com Cristiana Pereira, Carlota Rebelo, Diogo Pereira e João Torgal.
Os comentários ficaram a cargo do Professor Abílio Hernandez que destacou a paralisação dos camionistas, a situação crítica no Japão e ainda os protestos da "Geração à Rasca".

O professor da Faculdade de Letras começou por fazer referência à paralisação dos camionistas, que segundo ele, "soa a chantagem" por parte dos patrões das grandes empresas de transportes.

Abílio Hernandez falou também sobre a extinção de algumas freguesias que trazem ao país "um desperdício diário", e a sua dissolução e possível união seria um acto "solidário para o país".

Sobre as manifestações da "Geração à Rasca" o professor afirmou que esta crise não é apenas de uma geração, mas sim de um país inteiro. Hernandez acrescentou ainda que os jovens tem o futuro à sua frente e devem ser mais combativos na hora de enfrentar desafios.

Um Alvorada diferente

Hoje, dia 8 de Março, comemora-se o Carnaval e o Dia Internacional da Mulher. O programa começou com a habitual revista de imprensa mas a comentadora Ana Maria Ramalheira não conseguiu estar presente e o comentário à actualidade noticiosa deu lugar a um especial destaque às festividades que marcam esta data.
Entre Beach House e Belle & Sebastian, ouvimos o deputado do PSD Mendes Bota comentar a discriminação sexual no acesso aos altos cargos na Assembleia da República, citámos Ban Ki-Moon sobre a realidade feminina no mundo e analisámos a origem do Carnaval - palavra que nasce da junção de "carnis" (carne) e "vallis" (prazeres), já que neste dia cometem-se os excessos que precedem os quarenta dias até à Páscoa.
Perto do fim, houve ainda tempo ainda para divulgar as iniciativas regionais que assinalam o Carnaval e o Dia da Mulher.

A emissão foi conduzida por Carolina Silva e Tiago do Carmo.

No dia em que o telefone faz 135 anos o alvorada contou com o comentário de Maria Rosário Gama, directora da Escola Secundária Infanta D. Maria.

A directora começou por destacar os aumento da gasolina e dos alimentos por oposição ao aumento dos vencimentos dos cargos de chefia da TAP e da PSP. "A vida está cada vez mais difícil ", afirma a convidada.

Em grande destaque no alvorada de hoje estiveram os "gritos de revolução" que se começam a levantar. A manifestação do 12, a vitória dos "Homens da Luta" no Festival da Canção. Houve ainda tempo para uma "comparação" entre a revolta de 1969 e os protestos que hoje se levantam. Regresso da canção de intervenção, através de bandas como os Deolinda e os Homens da Luta" são sinais a que é preciso estar atento", realça Rosário Gama.

Ainda houve tempo para a questão da avaliação dos professores. Na opinião da comentadora, a avaliação de professores não deve ser feita por pares da mesma escola, considera que 2 anos é um ciclo muito curto e refere ainda que toda a burocracia que o processo exige rouba tempo aos professores para a preparação das aulas.

O alvorada terminou com uma peça onde Benjamim Ribeiro e Fábio Silva contaram a história da invenção do telefone.

O programa foi conduzido por Rita Santos, Catarina Viana e Sofia Serrano.

"UC deve fazer um esforço para tornar o processo de proximidade [aos estudantes] mais célere"

Em dia de Concerto RU(, com The Radio Dept., o programa de hoje contou com dois comentadores: a vice-reitora para as Relações Institucionais Helena Freitas e o professor da FDUC Licínio Lopes.

Quando passam 10 anos da queda da ponte de Entre-os-Rios, e em que a efeméride é assinalada em todas as primeiras páginas, Licínio Lopes, no comentário à revista de imprensa, considerou que este é um processo já "arquivado" que "apenas provocou na altura a demissão do ministro Jorge Coelho", pelo que hoje deve apenas “lembrar-se as vítimas”.

O professor destacou ainda a actualização da prestação do crédito à habitação, que deve aumentar em média 47 euros por mês o que, “para algumas famílias, pode ser irremediável”, pelo que “se justifica um programa governamental que detecte situações mais aflitivas”.

No dia em que o Parlamento se prepara para votar os projectos que pedem a alteração do regime de atribuição de bolsas, a vice-reitora admitiu que as universidades devem tomar uma posição quanto ao decreto-lei 70/2010 e ajudar os estudantes: “Este é um dos aspectos mais críticos e importantes da relação que a universidade tem que ter com os estudantes. A universidade tem que acompanhar de perto não apenas as reestruturações que possam desequilibrar a relação de capacidade de desempenho dos estudantes mas também fazer um esforço para tornar o processo de proximidade mais célere”.

Helena Freitas destacou ainda a manutenção, ou não, da empresa Turismo de Coimbra. Para a investigadora, que renunciou esta semana ao mandato na Assembleia Municipal de Coimbra – onde liderava a bancada do PS -, esta é uma empresa “que se revelou desastrosa do ponto de vista do equilíbrio financeiro” e que, no âmbito da sua actividade, “não parece trazer mais valias”. Por isso mesmo, a bióloga defende que se deve fazer “uma gradual ou rápida inclusão [da empresa] nos serviços da autarquia”.

O Alvorada de hoje foi conduzido por Nelson Coelho, Diana Craveiro, Diogo Pereira e Tiago do Carmo.

Parabéns RU( e Universidade de Coimbra

Hoje o Alvorada foi um programa recheado de aniversários, em estúdio esteve Beatriz Assunção e duas estreias: Joana Genésio e Joana Cabral pela primeira vez no ar, na revista de imprensa. A comentar os jornais do dia esteve o Professor Elísio Estanque.

As primeiras páginas de hoje iniciaram o programa, os jornais regionais destacaram a tomada de posse do novo Reitor, João Gabriel Silva e os vice-reitores.
Os jornais nacionais, noticiaram mais uma vez a crise na Líbia e todas as implicações dos últimos acontecimentos a nível mundial.

Na segunda parte do programa, ainda com Elisio Estanque, houve tempo para comentar e reflectir sobre os 721 anos da Universidade de Coimbra- passado e futuro- e a XIII Edição da Semana Cultural da Universidade de Coimbra: Reiventar a Cidade. Elísio Estanque referiu a importância de unir a Universidade à cidade de Coimbra e considera a semana cultural um excelente passo para concretizar esta aproximação.

Quanto à tomada de posse do novo Reitor, Elísio Estanque sublinha a necessidade da Instituição de promover a Universidade de Coimbra a nível nacional e internacional.

Mesmo no final do programa houve espaço para dar os parabéns a RU(, que comemora hoje 25 anos.

Quanto aos momentos musicais, as escolhas de hoje foram Beirut com Postcards from Italy e ainda God Only Knows dos The Beach Boys.