Financiamento e vagas do ensino superior em conflito




Quando Coimbra ainda esperava que o sol aparecesse, começou mais um Alvorada. Uma edição conduzida por Lígia Anjos, na companhia de Nelson Coelho, Maria Eduarda Eloy e Pedro Crisóstomo.

A revista de imprensa de hoje arrancou com a última edição deste ano do Jornal A Cabra e contou com a presença em estúdio do director da publicação quinzenal, João Ribeiro.

Também presente no comentário do Alvorada, o administrador dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC), Jorge Gouveia Monteiro, assinalou as preocupações ambientais nos serviços da universidade, um dos destaques do jornal. O administrador dos SASUC salientou que o Pólo II da UC tem potencial para instalar painéis solares para resolver problemas de consumos eléctricos e das infiltrações de água.

Ainda sobre uma notícia do jornal universitário, Gouveia Monteiro comentou o regulamento de bolsas de acção social escolar, que vai ser debatido amanhã entre a Comissão de Educação e Ciência (CEC) e o ministro Mariano Gago. Para o administrador dos SASUC, foi dada pouca atenção à posição dos serviços de acção social das universidades portuguesas. Por isso, Gouveia Monteiro não pôs de lado a hipótese de concertar uma posição com os restantes administradores e as académicas a reclamar a medida do ministério para a acção social.

Nos diários regionais, o destaque foi para a possibilidade de a Praça da República voltar a ser uma rotunda. A hipótese foi levantada ontem na reunião do executivo municipal. Segundo o Diário de Coimbra, existe um projecto que prevê um parque de estacionamento subterrâneo e ainda a requalificação à superfície, da responsabilidade do arquitecto Gonçalo Byrne. A ideia é transformar a Praça da República numa rotunda, deitando abaixo o café Cartola e criando uma zona de restauração em vidro.

Nos jornais nacionais, as palavras de Mariano Gago marcam a actualidade: o ministro do ensino superior afirma que "Portugal precisa dois milhões de licenciados". Os cursos de Medicina vão abrir mais vagas a nível nacional. A Universidade do Algarve vai duplicar as entradas para 64 e a Beira Interior mais 60, nos próximos dois anos. Aveiro inaugura o curso no próximo ano lectivo com 40 vagas.

As despedidas do Alvorada fizeram-se já sem chuva e com o sol a tentar despontar no estúdio da RU(.

Por Maria Eduarda Eloy e Pedro Crisóstomo

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