
Médio Oriente foi a questão central do programa de hoje.
Sexta-feira trouxe um novo Alvorada, com a actualização da informação regional e nacional, na companhia de Vasco Batista e Maria Eduarda Eloy. Em Coimbra, destacam-se os problemas de acesso ao Hospital Pediátrico, as contestações dos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo à proposta do Governo para reduzir o número de turmas financiadas nessas instituições e, também, os achados arqueológicos no Paço das Escolas, na Universidade de Coimbra (UC).
Nos periódicos nacionais, as tensões nos países do Médio Oriente, e em particular, no Egipto, mas também a polémica sugestão de Jorge Lacão para reduzir o número dos deputados na Assembleia da República, são os temas com maior visibilidade.
O comentário à revista de imprensa esteve a cargo de Amílcar Falcão, o director da Faculdade de Farmácia da UC (FFUC), que deu destaque à revolta civil no Egipto e na Tunísia. O comentador referiu que faz sentido o abandono do país pelos negociantes e emigrantes portugueses, num período de tumultos e de instabbilidade. Relativamente aos achados no Paço das Escolas, mostra-se cauteloso, já que as descobertas arqueológicas podem ter um factor negativo, compromentendo as obras de requalificação daquele espaço e, por consequência, a candidatura da UC a património da UNESCO. Amílcar Falcãomanifestou descontentamento com a atitude dos governantes perante o número de alunos nacionais do Ensino Superior (mas com maior incidência na UC) que este ano lectivo já anularam as suas matrículas por falta de condições económicas. Naquilo que apelida como “burrice” de um Governo que não beneficia os alunos esforçados, considera que quem faz a gestão de Portugal não está verdadeiramente preocupado com a educação.
A segunda parte da edição de hoje foi dedicada ao Facebook, a rede social que comemora a 4 de Fevereiro o sétimo aniversário. A directora-geral da empresa Wefind, Milena Melo comentou os perigos e vantagens das redes sociais e da livre circulação da informação na Internet. Numa época em que as entidades empregadoras procuram no Facebook os perfis dos candidatos a empregos, para conhecerem aspectos que não são revelados na entrevista nem no currículo, também burlões e predadores sexuais se servem da rede social para seleccionar e aliciar potenciais vítimas.
O Alvorada regressa na segunda-feira, com notícias frescas. Para já fica o fim-de-semana para descansar e aproveitar na companhia da RU(, em 107.9.
por Maria Eduarda Eloy
O primeiro Alvorada do mês de Fevereiro iniciou-se com a voz de Cristiana Pereira, na companhia de Vasco Batista. Os comentários à revista de imprensa estiveram a cargo de Pedro Hespanha, sociólogo, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais.
O primeiro destaque do dia foi para o balanço do primeiro dia de funcionamento do novo Hospital Pedriático de Coimbra que abriu ontem, 31 de Janeiro. O Diário de Coimbra avança com o descontentamento demonstrado por parte de pais e familiares, uma vez que o acesso ao pediátrico é deficiente e que “utentes têm de andar 20 minutos a pé até à urgência do Pediátrico”. Os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra respondem que “não foi acautelada a circulação de autocarros”. Existem três linhas de autocarros a servir o serviço hospitalar – como o 7 e 7T -, mas as paragens ficam situadas na Avenida Afrânio Peixoto, nas imediações do hospital. Pelo contrário, o Jornal de Notícias referia a satisfação dos pais e familiares quanto ao funcionamento do novo pediátrico.
Os confrontos que estão a assolar o Egipto e que têm inegáveis contornos para o contexto geopolítico da região, chegaram também aos microfones do Alvorada, uma revolução contra o governo ditatorial de Mubarak, no poder desde há 30 anos.
Pedro Hespanha comentou também as candidaturas à reitoria da Universidade de Coimbra (UC) e a internacionalização subjacente a ambas. Pedro Hespanha considerou que é “importante que as universidades se esforcem para terem visibilidade internacional, num contexto cada vez mais competitivo” e que a UC a tem dado passos importantes nesse aspecto.
A morosidade na resposta do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) foi a manchete do Jornal de Notícias. Hespanha referiu que, em Portugal, se “tem apostado na racionalização dos recursos”, sem ter em conta os resultados, inclusivamente, sociais, para as populações.
O Alvorada regressa amanhã à hora de sempre na voz de Catarina Ribeiro e com comentário à imprensa regional e nacional por José António Paixão.
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