Racionalização dos recursos com peso e medida


O primeiro Alvorada do mês de Fevereiro iniciou-se com a voz de Cristiana Pereira, na companhia de Vasco Batista. Os comentários à revista de imprensa estiveram a cargo de Pedro Hespanha, sociólogo, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais.

O primeiro destaque do dia foi para o balanço do primeiro dia de funcionamento do novo Hospital Pedriático de Coimbra que abriu ontem, 31 de Janeiro. O Diário de Coimbra avança com o descontentamento demonstrado por parte de pais e familiares, uma vez que o acesso ao pediátrico é deficiente e que “utentes têm de andar 20 minutos a pé até à urgência do Pediátrico”. Os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra respondem que “não foi acautelada a circulação de autocarros”. Existem três linhas de autocarros a servir o serviço hospitalar – como o 7 e 7T -, mas as paragens ficam situadas na Avenida Afrânio Peixoto, nas imediações do hospital. Pelo contrário, o Jornal de Notícias referia a satisfação dos pais e familiares quanto ao funcionamento do novo pediátrico.

Os confrontos que estão a assolar o Egipto e que têm inegáveis contornos para o contexto geopolítico da região, chegaram também aos microfones do Alvorada, uma revolução contra o governo ditatorial de Mubarak, no poder desde há 30 anos.

Pedro Hespanha comentou também as candidaturas à reitoria da Universidade de Coimbra (UC) e a internacionalização subjacente a ambas. Pedro Hespanha considerou que é “importante que as universidades se esforcem para terem visibilidade internacional, num contexto cada vez mais competitivo” e que a UC a tem dado passos importantes nesse aspecto.

A morosidade na resposta do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) foi a manchete do Jornal de Notícias. Hespanha referiu que, em Portugal, se “tem apostado na racionalização dos recursos”, sem ter em conta os resultados, inclusivamente, sociais, para as populações.

O Alvorada regressa amanhã à hora de sempre na voz de Catarina Ribeiro e com comentário à imprensa regional e nacional por José António Paixão.


Sem comentários: