Da Política à Saúde no Dia Internacional das Vítimas de Terrorismo







No dia em que se recorda internacionalmente as vítimas do terrorismo, os jornais abrem também com vítimas, o acidente ocorrido em Amarante no IP 4 que provocou um morto e oito feridos.

Na manhã de hoje os comentários estiveram a cargo do Director do Hospital Psiquiátrico de Coimbra, Fernando de Almeida, os temas abordados foram desde o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) até à neurociência. Fernando de Almeida recordou o facto de numa altura em que o Governo diz que o país tem que apertar ainda mais o cinto, o próprio Estado devia recorrer aos métodos de gestão familiar, isto é, enriquecer não pela receita, mas sim pelo corte real na despesa.

O Dia mundial do Rim também foi falado, com especial destaque para os que sofrem de problemas renais, os problemas que essas doenças acarretam, e a sua classificação como doenças de saúde pública, porque tal como evidenciou o nosso comentador, não se trata aqui do conceito de saúde pública tradicional, a epidemia por exemplo, mas sim do afectar da qualidade de vida do doente e dos que estão à volta.

Dos rins, subimos até ao cérebro, Tom Insel, director da maior agência de financiamento público da investigação em saúde mental do mundo, afirma que para se conseguir um dia diagnosticar a tempo e tratar eficazmente as doenças mentais vai ser preciso encará-las não como doenças puramente comportamentais, mas como doenças cerebrais, abrindo assim a psiquiatria às neurociências e à genética. afirmação totalmente confirmada pelo director do Psiquiátrico de Coimbra.

Espaço ainda para a rubrica de saúde que hoje abordou a questão da esclerose múltipla, pois um estudo divulgado há pouco tempo afirma que esta doença está relacionada com os vasos sanguíneos.

Antes do fim, o resumo da Assembleia Magna de ontem foi também destacado, uma Magna, que teve uma boa participação e também gerou alguma polémica, quando o Vice-Presidente da Direcção Geral, Rui Carvalho, apelidou de macacos os estudantes que fizeram parte de uma manifestação em 1992.


Pedro Colaço e Francisco Costa


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