A despedida polémica de Saramago





O Alvorada de segunda-feira, 21, foi conduzido por Pedro Colaço e Ana Simões, com Bárbara Silva, Maria Eduarda Eloy e Pedro Ricardo Almeida em estúdio ,e arrancou com a revista de imprensa. A nível local, os comerciantes da feira do Bairro Norton de Matos temem o encerramento do espaço; no Choupal o péssimo estado da via mobiliza protestos para o feriado da cidade a 4 de Julho; ainda na região de Coimbra populares agridem pirómano apanhado em flagrante delito; e, por fim, a criação de um Centro de Alto Rendimento de Jet Ski é uma possibilidade para a cidade.

Nas notícias nacionais grande destaque para o último adeus ao escritor José Saramago e a gaffe diplomática do Presidente da República. Cavaco Silva não compareceu à cerimónia fúnebre de Saramago para continuar as férias em família. Também foram salientadas as notícias do Mundial que antecipam o jogo de hoje, que opõe a selecção nacional à equipa norte-coreana.

Os comentários à informação do dia estiveram a cargo do docente do Instituto de Estudos Germânicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, António Sousa Ribeiro. A perda de um grande escritor e de um homem marcado por convicções e polémicas que nem na última hora cessaram foi motivo de conversa. Também a perda de alunos por parte dos colégios privados para as escolas públicas mereceu referência, assim como a questão da proposta que está a ser estudada pela Espanha no sentido de abolir o uso da burqa no país. Por fim, houve também tempo para falar de futebol, mais propriamente, criticar a monotonia dos jogos e salientar que apesar de ser uma competição internacional, grande parte dos jogadores fazem carreira na Europa, o que provoca a homogeneidade de estilos.

Para complementar a emissão não faltou o cartaz cultural, com sugestões para a semana toda e, também, a rubrica de cultura, nas vozes de Susana Rocha e Maria Eduarda Eloy, que apresenta o IV Festival das Companhias, pela primeira vez realizado em Coimbra.

Foi assim mais um Alvorada nos 107.9 de Coimbra, mas amanhã há mais, para um acordar diferente.



Sem comentários: